28 de março de 2011

Circuito Transmissor de ondas Médias e Curtas de pequeno alcance

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

O esquema elétrico do circuito da figura abaixo é alimentado por pilhas comuns, dependendo da faixa de freqüências este transmissor pode ter alcances entre 5 e 50 metros. Este alcance depende de diversos fatores, como por exemplo a sensibilidade do receptor e a própria eficiência da antena.A bobina L1 é quem determina a faixa de freqüência de operação. Sendo enrolada num bastão de ferrite de 10 a 15 cm com 1 cm de diâmetro aproximadamente, e fio de 22 a 28 AWG, ela tem as seguintes características na tabela abaixo:





Os capacitores devem ser todos de cerâmicos, exceto C1, C2 e C4. O transistor Q2 precisa de um pequeno radiador de calor. A antena é telescópica de 1 a 2 metros ou externa (fio esticado). Para operação fixa, a ligação ao terra no negativo da fonte aumenta o alcance.

LISTA DE MATERIAL
  • Q1 - BC548 ou equivalente - NPN
  • Q2 - BD135 - transistor de média potência
  • R1 - 4,7 kW
  • R2 - 2,2 MW
  • R3 - 22 kW
  • R4 - 1 kW
  • R5 - 10 kW
  • P1 - trimpot de 10 kW
  • C1, C2 - 10 m F - eletrolíticos
  • C3 - 10 nF - cerâmico (103 ou 0,01)
  • C4 - 10 m F - eletrolítico
  • C5 - 100 nF - cerâmico (104 ou 0,1)
  • CV - trimmer até 50 pF ou variável para AM
  • L1 - Bobinas - ver texto
  • MIC - microfone de eletreto de 2 terminais

Esquema Transmissor de Ondas Curtas com Filtro Cerâmico

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

O esquema elétrico do circuito da figura apresentada abaixo é de um transmissor que tem uma frequência determinada por um filtro cerâmico de 10,7MHz (FI de FM). O calcance vai depender da antena usada e da sensibilidade do receptor. O transmissor produz sinais em CW (onda contínua), podendo entretanto ser modificado para receber modulação externa.

A alimentação é feita com uma tensão de 12V, e as bobinas têm as seguintes características:
  • L1 - 15 espiras de fio 26 AWG sobre um tubo plástico de 0,5cm de diâmetro sem núcleo.
  • L2 - Igual a L1
  • L3 - 15 espiras de fio 26 AWG com diâmetro de 0,8 cm com núcleo de 1 cm de comprimento.
Os trimmers são comuns de 3-30pF a 5-50pF, e os capacitores são todos cerâmicos. O choque XRF é formado por 14 espiras de fio 32 AWG sobre um resistor de 100kohms x 1W. O transistor 2N2218 eventualmente precisará de um pequeno radiador de calor. Os trimmers devem ser ajustados para a máxima intensidade de sinal de saída.


Esquema Transmissor OM CW

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

O esquema elétrico do circuito da figura apresentado abaixo é de um pequeno transmissor telegráfico ideal para a prática de código morse. Este circuito é muito fácil de ser montado por não ter nenhum componente crítico. A bobina L1 consta de 100 espiras de fio 22 a 28 num bastão de ferrite de 0,8 a 1 cm de diâmetro. L2 consta de 30 espiras do mesmo fio enrolada sobre L1. O transformador T1 pode ser do tipo usado na saída de áudio de aparelhos transistorizados e a alimentação pode ser feita com tensões de 3 a 12V.

Para tensões entre 3 e 6V o transistor pode ser inclusive o BC548, BF494 ou outros NPN de pequena potência. Para tensões mais elevadas é recomendado o uso do BD135 ou 2N2218 com um pequeno radiador de calor. O variável CV é ondas médias. Para obter maior desempenho use antena externa e ligação à terra.

A tonalidade do som modulador pode ser alterada com a troca do resistor de 220k por um trimpot ou potênciometro em série com um resistor de 22k. O capacitor de 470 pF deve ser cerâmico e o manipulador M pode ser improvisado com lâminas de metal.

Circuito de Transmissor de FM Estéreo

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

O esquema elétrico do circuito da figura abaixo é de um transmissor que pode alcançar muitos quilômetros com uma boa antena externa. Além disso, este circuito consegue modular sinais estéreo.

A bobina L1 consiste de 3 + 3 espiras com diâmetro de 1 cm de fio esmaltado de 20 AWG. L2 é formada por 4 espiras enlaçadas em L1 com o mesmo fio. No trimpot P1 ajusta-se a frequência do sinal de multiplexado. Os potenciômetros P2, P3 e P4 selecionam o nível dos sinais de entrada, havendo uma saída que permite monitorar este sinal.

Os transistores Q1 e Q2 devem ser do tipo 2N3866, e é necessário dotá-los de um pequeno radiador de calor, devido à potência dissipada.

Na parte superior da figura temos uma sugestão de fonte de alimentação para este transmissor. O transformador utilizado é de 6+6V x 1A, e os capacitores são de poliéster ou cerâmicos, exceto C3, que é 3300uF e tem uma tensão de trabalho de 12V ou mais.

A conexão da fonte ao transmissor deve ser curta e com fio blindado, para que não ocorram roncos.

Os capacitores do setor de transmissão devem ser cerâmicos e o trimpot de 15kohms ajusta a profundidade da modulação.

Circuito transmissor de FM de 5W

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

O esquema elétrico do circuito da figura abaixo é de um transmissor potente de FM que tem uma saída de 5W. Com uma antena externa apropriada é possível obter um alcance de dezenas de quilômetros. O circuito é alimentado com uma tensão de 12V de bareria de carro ou uma fonte com uma filtragem muito boa para evitar roncos.

Circuito transmissor de FM com mixer

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

O esquema elétrico da figura do circuito abaixo é um potente transmissor de FM. Este tem um alcance de alguns quilômetros, com uma antena externa, e inclui um mixer com quatro entradas. As entradas E1 e E2 são para microfones e E3 e E4 para rádios, toca-discos, toca-fitas, CD-players, MP3, etc... O mixer possui ainda um amplificador monitor (CI-1) que permite o acompanhamento da transmissão por meio de fone.

A alimentação é feita com fonte de 14V com pelo menos 1,4A. A filtragem deve ser de excelente qualidade para que não ocorram roncos na transmissão. A alimentação no setor oscilador é regulada por um CI 7812 de modo a obter estabilidade de frequência.

A bobina L1 consta de 4 a 5 espiras de fio 18 AWG de 0,8mm sem núcleo. L2 consta de 2 ou 3 espiras do mesmo fio sobre L1. L3 consta de 5 ou 6 espiras do mesmo fio sem núcleo em forma de 0,8 cm. Os choques de RF são construídos enrolando-se 50 espiras de fio 32 AWG num resistor de 100kohms x 1/4W.

CV1 ajusta a frequência de operação do transmissor e os demais, ajustam o rendimento de cada etapa para haver maior intensidade do sinal de saída. Os resistores são todos de 1/8 ou 1/4W, exceto R3 e R4 que devem ser de 1/4W. Os capacitores devem ser todos cerâmicos, e os transistores Q4 e Q5 devem ser dotados de radiadores de calor.

As entradas dos sinais de áudio devem ser feitas todas com fios blindados. A antena a ser usada pode ser yagi ou plano terra, dimensionada para a frequência de operação.

25 de março de 2011

Esquema Transmissor FM potente com múltiplas entradas

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O esquema elétrico do circuito da figura abaixo tem a potência de 1 Watt, com uma etapa de múltiplas entradas e um VU-Meter. A utilização de uma antena plano terra garante que o transmissor apresente um desempenho muito bom.
A bobina L1 consiste em 4 espiras de fio 18 e a bobina L2 em 5 espiras do mesmo fio, ambas enroladas em forma de 1 cm sem núcleo. A tomada em L1 para a retirada do sinal para a etapa final de potência pode ser feita na segunda ou terceira espira.

As entradas de áudio devem ser feitas com fio blindado e para uma operação livre de roncos a fonte deve ter excelente filtragem ou então usada uma bateria.

Os resistores são todos de 1/8W, os capacitores eletrolíticos para 12V ou mais e os capacitores menores das etapas de oscilação e amplificação de alta frequência devem ser cerâmicos de boa qualidade. O resistor de 22ohms eventualmente devem ser de 1/2W ou 1W se tender a aquecer, e o transistor Q3 talvez precise de um pequeno radiador de calor.

Os potenciômetros de entrada do mixer servem para ajustar a intensidade do sinal transmitido. Em caso de dificuldade em obter o 2N2222A da etapa osciladora, um outro 2N2218 pode ser usado com os mesmo resultados. O choque de RF de 100uH pode ser improvisado enrolando-se umas 100 espiras de fio 32 num bastão de ferrite de 0,5cm de diâmetro e de 1 a 2 cm de comprimento.

Transmissor de FM de 15W

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.



O esquema elétrico da circuito da figura acima é um transmissor FM que tem uma potência de 15 W. Este transmissor de FM, com boa antena, pode transmitir sinais com qualidade a distâncias superiores a 20 Km.
Os componentes não são críticos e para maior estabilidade foi utilizado um cristal e um diodo BB105 (varicap) com um capacitor de 5 pF a partir da segunda espira de L1 no oscilador. Na saída foi utilizado um transistor 2N3375 que fornece uma potência de 15 W de saída em 100 MHz. CV pode ser de 2-20 pF a 4-40 pF e as bobinas foram confeccionadas da seguinte maneira:
  • L1 - 3 espiras;
  • L2 - 4 espiras;
  • L3 - 4 espiras;
  • L5 - 3 espiras;
  • L6 - 3 espiras;
  • L7 - 3 espiras.
Todas as bobinas foram feitas com fio 20 AWG e têm 8 mm de diâmetro. O cristal oscilador é para 100 MHz.  Para a alimentação deve ser usada uma fonte de 12 V com pelo menos 2 A e uma excelente filtragem. O transmissor não deve ser ligado sem antena ou carga fantasma.  A placa de circuito impresso deve ser de fibra de vidro e os transistores dotados de bons radiadores de calor.

Transmissor de FM alimentado pela rede elétrica

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

O esquema elétrico da figura acima é de um pequeno transmissor de FM que tem a vantagem de ser alimentado pela rede local sem o uso de um transformador. Esta característica torna o sistema adaptável para ser camuflado como uma caixinha de fonte que pode ser colocada em qualquer tomada.

Evidentemente, levando em conta que não existe isolamento do circuito em relação à rede, que o circuito não pode ser manipulado quando estiver ligado, sob o perigo de ocorrerem choques elétricos. Por isso, o montador deve ser experiênte e, mesmo assim, ser muito cauteloso. O aparelho deve ser instalado em uma caixinha plástica e a antena consiste num pedaço de fio de 10 a 20 cm de fio encapado.

A bobina L1 consiste em quatro espiras de fio comum sem núcleo em forma de 1 cm de diâmetro.

Como a fonte é de meia onda, ligações bem curtas devem ser feitas em todos os pontos do aparelho para que não ocorra zumbidos na transmissão.

24 de março de 2011

Transmissor de FM para 500m

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

Se você está à procura de um bom projeto de transmissor de FM, que usa poucos componentes, fácil de montar e que ofereça um alcance razoável este circuito pode atender às suas necessidades.


Este circuito oferece essas possibilidades e é bastante confiável. Sua potência está em torno de 600 mW representando um alcance superior a um raio de 500 metros com uma antena comum. Se usada uma antena externa sua cobertura pode superar um raio de 2000 metros. A alimentação é proveniente de uma bateria de 9 volts, preferencialmente alcalina para melhores resultados. O uso de pilhas também é admitido. Poderão ser usadas duas, três ou quatro pilhas. Evidentemente o alcance será reduzido, pois a tensão será menor. Outra possibilidade é uma fonte de alimentação com ótima filtragem para que não ocorram roncos na transmissão. Não alimente o circuito com tensões superiores a 9 volts.
A configuração básica do oscilador é a mesma utilizada na maioria dos transmissores de FM. A grande novidade está no uso do transistor C1923, ele oferece uma potência superior ao famoso BF494, muito usado em pequenos transmissores.
Todos os resistores são de 1/8w e os capacitores, com excessão do eletrolítico, devem ser cerâmicos. A tensão do capacitor eletrolítico deve estar compreendida entre 16 e 25 volts.
Os únicos componentes críticos do projeto são as bobinas L1 e L2. Elas serão enroladas em um núcleo de ferrite ajustável. A fôrma pode ser aproveitada de outros aparelhos fora de uso. O diâmetro pode variar de 0,5 a 1,0 mm e a expessura do fio deve ser entre 18 e 32 AWG, preferencialmente 18.
L1 é formada por 4 espiras e L2 por três. Na próxima figura é possível observar o aspecto das bobinas já enroladas na fôrma.
enrolamento em vermelho representa L1 e o enrolamento em verde L2. A próxima ilustração mostra a ligação dos terminais de L1 e L2.



O ajuste da frequência de operação do transmissor é feito no núcleo de ferrite das bobinas. Para realizar este ajuste sintonize um rádio em uma frequência livre e atue sobre o núcleo com uma chave plástica até que o sinal do transmissor seja captado pelo rádio. Para que este procedimento seja mais fácil ligue uma fonte de áudio à entrada (modulação) do transmissor. Pode ser um CD player, toca fitas, etc. Tenha cutela na hora de ajustar o circuito para que você sintonize a frequência correta e não uma harmônica. Isso poderá ser observado pelo alcance e pureza do sinal.
O capacitor Cx, que está em paralelo com a bobina, terá o seu valor entre 5 e 33 pF, isso vai depender do diâmetro da bobina e da expessura do fio. É interessante realizar testes a fim de se verificar qual o valor melhor se adapta.
Uma variação para quem tiver dificuldades em obter um núcleo de ferrite é enrolar as bobinas sem núcleo. Neste caso Cx deverá ser substituído por um trimmer de 3-33pF.
A ligação de um microfone de eletreto de dois terminais é mostrada na figura abaixo.


Observe que um resistor de 4k7 é ligado à alimentação positiva do transmissor e ao terminal do microfone. Este mesmo terminal é ligado à entrada do transmissor. O outro terminal corresponde ao terra e é ligado à alimentação negativa do transmissor.Para a antena use um pedaço de fio comum com aproximadamente 80 cm de comprimento ou então uma antena telescópica.

14 de março de 2011

Circuito transmissor de audio por Infravermelho

O esquema elétrico do circuito abaixo pode ser usado para a transmissão de sinais de audio por infravermelho. Este circuito é bastante sensível por ser baseado no FET BD522 e que garante um bom alcance. A primeira figura é do circuito de transmissão infravermelho e a segunda figura é do circuito de recepção infravermelho.

Esquema Transmissor de AM

O esquema elétrico da figura abaixo é de um Esquema transmissor de AM simples de rádio AM. A bobina L1 constitui-se de 70 a 100 espiras de fio de cobre esmaltado 24 ou 26 enrolados de forma bem justa em um bastão de ferrite medindo 0,5x1x5cm (também pode ser o do tipo redondo 1x5cm). Deve-se adicionar um terminal central, ou seja, um ponto de ligação entre as espiras 35 a 50 (dependendo do total que foi enrolado). Este circuito é baseado no oscilador de Hartley que tem o funcionamento descrito a seguir. A antena transmissora pode ser feita com um pedaço de fio rígido ou com uma antena telescópica de um antigo rádio AM. Para sintonizar o circuito ligue um receptor de rádio AM nas proximidades sintonizado em uma estação vazia. Ajuste o trimmer do transmissor até conseguir ouvir o sinal que está sendo transmitido no rádio.

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.



Abaixo há uma idéia sobre o layout da placa do circuito.

Para o caso de alguém precisar colocar uma fonte de som que não seja o microfone, pode-se utilizar o esquema da figura apresentada abaixo. Substitua o microfone pelo circuito da figura.

Oscilador de Hartley

No oscilador de Hartley o circuito sintonizado LC é conectado entre o coletor e a base do transistor amplificador. A realimentação do circuito tanque sintonizado é alimentada a partir da tomada central da bobina indutora ou também a partir de duas bobinas separadas em série as quais estão em paralelo com um capacitor variável C, como mostrado na figura abaixo.
O circuito de Hartley é frequentemente referido como oscilador de indutâncias separadas porque a bobina L tem uma tomada central. Como efeito, a indutância L age como duas bobinas separadas de maneira muito próxima a uma bobina com corrente fluindo através da secção XY que induz um sinal na secção YZ na bobina mais abaixo. Um circuito Hartley pode ser feito a partir de qualquer configuração que utiliza tanto uma bobina com tomada (similar ao autotransformador) ou um par de bobinas conectadas em série e em paralelo com um único capacitor como mostra a figura abaixo.
Quando o circuito está oscilando, a tensão no ponto X(coletor), relativo ao ponto Y(emissor), é 180º fora de fase com a tensão no ponto Z(base) relativo ao ponto Y. Na frequência de oscilação, a impedância da carga do coletor é resistiva e um aumento na tensão da base causa uma diminuição na tensão do coletor. Então há uma mudança de fase de 180º na tensão entre a base e coletor e esta juntamente com o deslocamento de fase original de 180º na malha de realimentação que provê a correta razão de fase de realimentação positiva para a manutenção da oscilações.

A quantidade de realimentação depende da posição do ponto da tomada do indutor. Se este é movido próximo do coletor a quantidade de realimentação é aumentada, mas a amplitude de saída entre o coletor e o terra é reduzida e vice-versa. Os resistores R1 e R2 provêem o funcionamento do transistor na região linear enquanto o capacitor na entrada da base bloqueia o sinal DC.

No circuito oscilador de Hartley o a corrente de coletor DC flui em parte através da bobina e por esta razão o circuito é dito como sendo "Alimentado em série" com a frequência de oscilação do oscilador de Hartley dado por:

$$f=\frac{1}{2\pi \sqrt{L_TC}}$$

Onde: $L_T=L_1 + L_2 + 2M$

A frequência de oscilação pode ser ajustada pela variação do capacitor de sintonização, C ou variando a posição do núcleo de ferro dentro da bobina (Caso a bobina seja indutora) fornecendo uma saída com uma ampla faixa de frequências fazendo deste circuito algo muito fácil de ser sintonizado. O oscilador Hartley também produz uma amplitude de saída a qual é constante sobre uma ampla faixa de frequências.



Circuito transmissor de 27 a 30MHz para 10W

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

O esquema elétrico deste transmissor pode operar na faixa do cidadão (PX) ou na faixa de radioamadores de 10 metros entre 27 e 30 MHz. A potência é da ordem de 10 watts e dependendo das condições de propagação o alcance pode ultrapassar a casa dos 1000km. Evidentemente que operador de tal equipamento deve estar habilitado para fazê-lo. A base do circuito é um integrado LM3046 como oscilador de RF e em seguida temos um pequeno excitador (Q1). Este excitador aplica o sinal a Q2 que forma a etapa final de potência que entrega o sinal a uma antena.

As bobinas não são muito críticas e têm as seguintes características:
  • L1 - 12 espiras de fio 28 com núcleo de 8,5mm ajustável.
  • L2 - 3 espiras de fio 28 enrolados sobre L1.
  • L3 e L4 são iguais a L1 e L2 respectivamente.
O transformador T1 é um transformador miniatura de áudio (saída) do tipo encontrado em rádios transistorizados. T2 tem um enrolamento primário de 110/220V e segundário de 12+12V com 7A. Os capacitores eletrolíticos são todos para 16 ou 25V e os transistores Q1 e Q2 devem ser dotados de bons radiadores de calor.

Os trimmers são ajustados para máximo rendimento e os retificadores devem ser obrigatoriamente do tipo MR754 (50Vx10A). Para provas sem antenas deve ser ligada como carga uma lâmpada de 12V x 10Watts. Tome cuidado, pois poderá haver a destruição do transistor de saída caso ligue o equipamento com saída em aberto. Os resistores são todos de 1/4W salvo especificações em contrário.

4 de março de 2011

Circuito Amplificador de FM de baixo custo

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

Vamos lhe explicar e orientar como construir um transmissor de FM de longo alcance ao custo mais baixo do mundo. Este transmissor funcionará realmente se você construir cuidadosamente e seguir corretamente todas as informações. Como prometemos oferecer este projeto a todos os internautas que têm visitado o nosso site de circuitos de rádio freqüências, estão publicando agora os detalhes técnicos completos do transmissor de FM a seguir.

Especificação do transmissor:
1. Número de estágio: 4
2. Freqüência de operação: Aproximadamente 100MHz
3. Tipo de antena: Bipolar dobrada de 300 ohms.
4. Alcance obtido em espaço livre: Até 4km com antena bipolar de 10 metros acima do nível de solo. Maior alcance com antena yagi.

Diagrama do circuito do Transmissor

Descrição

O transmissor é construído em uma Placa de Circuito Impresso. Esta placa utiliza trilha indutora para L1, L2 e parte de L3. A seção construida ao redor de Q1 é a seção do oscilador. A freqüência de oscilação é determinada por L1, C4 & C5 os quais formam o tanque. De fato C5 é o condensador de realimentação. É necessário para sustentar a oscilação. Isto também influência a operação do tanque formado por L1 & C4. A modulação é diretamente aplicada à base de Q1 através de C2. Um microfone é ligado aqui para servir este propósito. Você pode alternadamente alimentar o áudio direto aqui depois de desconectar o microfone que influencia o resistor R1. Q2, Q3 & Q4 gradualmente aumenta a potência de saída até o nível desejado.
Como a maioria dos indutores é cauterizado na PCB, há praticamente muito pouco desvio de freqüência desde que você utilize uma fonte de alimentação altamente regulada e isenta de ripple.
A saída de RF do transmissor é tomada a partir da junção de C11 & C12. Esta é saída desequilibrada em torno de 75 ohms de impedância. Mas uma bipolar dobrada é uma antena do tipo equilibrada com impedância em torno de 300 ohms. Por isso precisamos utilizar um transformador Equilíbrio para Desequilíbrio ou 'BALUN'. Um BALUN tipo 1:4 foi empregado aqui para este propósito. A conexão da antena é tomada a partir deste BALUN através de um cabo plano alimentador paralelouns 300 ohms comumente usado em televisão para receber a transmissão terrestre. Nenhum coaxial é usado para alimentar a antena. Isto economiza custo. Também um cabo alimentador paralelo proporciona muito menos perda de sinal se comparado a um coaxial.

Desenho do BALUN

O BALUN é feito usando uma conta de ferrite binocular de dois furos conforme o exemplo acima. Você precisa usar fio duplo (cabo bifilar) paralelo isolado para a sua construção. Este fio é comumente utilizado para enrolar transformador de BALUN de TV. Se você quiser se livrar deste trabalho, então compre um BALUN de TV já pronto que é geralmente usado na parte de trás do seu aparelho de televisão para interfaciar com o fio alimentador.

Se preferir você mesmo construí-la, o diagrama de circuito é determinado acima. Você precisa construir cuidadosamente lembrando-se do ' sentido' & 'direção' das voltas. Observe que há quatro bobinas. Dois bobinas na seção superior que é vermelho e azul, é necessário que sejam enroladas no lado esquerdo do BALUN e as outras duas (azul & vermelho) na metade inferior a ser enroladas no lado direito. A conexão marcada 'A' e 'B' ao lado esquerdo do circuito é necessário para ser conectado à PCI no ponto mostrado. Visto que a antena é do tipo bipolar equilibrado, assim você não precisa se preocupar com a sua conexão.

Detalhes do Desenho da PCI

O transmissor é construído em uma PCI de um único lado. Conforme mencionado anteriormente, esta PCI tem vários indutores cauterizados. Por esta razão, você precisa construir a PCI com muito cuidado conforme mencionado abaixo.


O desenho acima é o lado de cobre e o mostrado abaixo é o plano de montagem dos componentes.
Na vista do lado cobreado, você pode ver que há três indutores de trilhas cauterizadas que se assemelham ao 'RCL’ Todo canto e trilha são calculados espessura/comprimento e então são desenhados de forma que cada seção de ‘RCL' se torne um indutor de valor requerido. Nunca brinque com isto; caso contrário, o resultado ótimo não poderá ser alcançado.

Você precisa usar uma impressora a laser ou uma impressora de alta qualidade para obter uma saída impressa dos desenhos. Primeiro, salve a imagem para o disco. Agora tente imprimir a partir de um software que lhe permita controlar tamanho de impressão. O ‘Paint Shop Pro’ é esse tal software. Claro que você pode utilizar qualquer outro software. Imprima o desenho de forma que o desenho do lado cobreado seja exatamente 59mm X 59mm. Alguma tentativa lhe dará a impressão perfeita. Agora construa a PCI usando o método de ‘Cauterização Fotográfica’ de forma que todos as trilhas se tornem exatamente a mesma conforme você está vendo agora. Agora perfure a PCI cuidadosamente. A PCI agora está pronta para povoar.

Comece população de acordo com o plano de montagem de componentes. Você também pode ter uma cópia impressa de tamanho verdadeiro deste plano e pode colar na PCI. Isto vai lhe ajudar a trabalhar rápido. Parte de L3 é necessário ser construída. Isto está descrito na lista de peças.
Observe que na imagem do kit do transmissor, os capacitores C1 & C10 não estão montados por engano. Gentileza adicionar estes dois capacitores. Tente manter todos os terminais dos componentes tão curtos quanto possíveis.

Agora você precisa projetar a antena bipolar para usar com o kit. Em nosso web site temos um manual completo do kit acima o qual descreve em detalhes, os procedimentos completos de construção da antena com ajuste e alinhamento da antena. Antes de você ir lá, você precisa lembrar-se de que se você quiser voltar aqui, use o botão ‘back” do seu browser. Um link abaixo o levará diretamente à página de construção da antena bipolar.

Lista Detalhada de Peças:

Acredite ou não, o 2N2369 da Philips, usado na seção do amplificador final de potência, pode dar maior alcance ao transmissor.

RESISTORES
R1 - 22K
R2 - 100K
R3, R7, R9 - 1K,
R4, R8 - 100E,
R5 - 390E
R6 - 330E
R10 - 15E
R11 - 10K

CAPACITORES
C1, C3, C10 - 1n,
C2 - 100n
C4,C8,C9 - 47pF
C5, C11 - 10pF,
C6 - 100uF/25V Eletrolítico
C7 - 100pF
C12 - 3pF

TRANSISTORES
Q1, Q2, Q3 - BC548,
Q4 - PN2369 (invólucro de plástico) ou 2N2369 (invólucro de metal)

DIVERSOS.
L3 - 7 voltas, fio 22SWG, 3mm ID, voltas próximas, núcleo de ar,
Núcleo binocular do BALUN de dois furos, fio do BALUN , fio do alimentador de TV de 300 ohms,
JP1 a JP5 - Todos os fios dos jumpers.
Isto completa o Projeto. Pedimos a todos que nos envie mensagem com seu feedback de forma que no futuro possamos oferecer cada vez mais circuitos de transmissão sem fios e outro projetos isentos de despesas. Se recebermos bastante feedback, com certeza isso vai nos estimular a desenvolver mais novos projetos para você.

3 de março de 2011

Como aumentar o alcance do transmissor FM

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

A transmissão em FM é um assunto que desperta o fascínio em muitas pessoas. Só quem já teve oportunidade de montar um transmissor e vê-lo funcionando sabe a sensação de prazer proporcionado por este tipo de projeto. Hoje em dia, existem muitas pessoas que dedicam seus estudos à transmissão de sinais em rádio frequência e um dos grandes desafios é conseguir um bom alcance dos sinais irradiados. Este artigo destina-se aos interessados no assunto e que pretendem estender os seus conhecimentos com as técnicas aqui apresentadas. Evidentemente este é um tema que envolve muitos conhecimentos que vêm sendo adquiridos desde as primeiras experiências realizadas com transmissores e que, se abordado a fundo, seria necessária uma verdadeira enciclopédia com as mais variadas e complexas fórmulas para os inúmeros cálculos que envolvem circuitos em RF. O que se propõe aqui é explicar, de forma simples e objetiva, como se dá a irradiação e propagação das ondas eletromagnéticas e quais os recursos para que os sinais possam ser transferidos para o espaço com maior intensidade.

O oscilador de RF
O circuito mais simples e conhecido para se obter um sinal de rádio frequência é o mostrado na figura abaixo:
O transistor é o elementro central. Na base temos a polarização e entrada de áudio. O emissor é conectado ao terra através de um resistor cuja função é limitar a corrente. No coletor temos o circuito LC onde é feita a sintonia da frequência a ser transmitida e de onde será retirada a portadora de RF e aplicada à antena. Há também a presença de um capacitor realimentador ligado entre o coletor e o emissor do transistor. Esta configuração é conhecida como base comum e é a mais simples para um oscilador de RF. Sua potência é da ordem de alguns miliwatts quando utilizado o transistor BF 494 ou o 2N2222. Esta mesma configuração admite o uso de outros transistores mais potentes como o 2N2218 ou o 2N3053 sendo que a potência conseguida gira em torno de 750 miliwatts. Existem projetos de transmissores de FM onde são usados transistores BD 135. Apesar deste transistor não ser específico para RF ele é capaz de operar em altas frequências permitindo o seu uso neste tipo de circuito e fornecendo uma potência razoável.

Teoricamente um transmissor com algumas dezenas de miliwatts pode irradiar o seu sinal a uma distância perto de uma centena de quilômetros, contudo, para que isto aconteça na prática a coisa fica um tanto quanto complicada. Primeiramente seria necessário um excelente sistema irradiante, por exemplo, uma antena direcional com, pelo menos, 16 dB de ganho e perfeitamente ajustada para a frequência de transmissão. O acoplamento entre transmissor, cabo coaxial e antena deveriam ser perfeitos, sem perdas, além da localização dos sistemas irradiante e receptor que deveriam ser privilegiados, sem obstáculos. O sistema receptor também deveria ser dotado de uma antena receptora com as mesmas características da mencionada no sistema irradiante além de possuir um bom amplificador de RF e um bom filtro.

Para quem pretende montar um transmissor e obter um bom rendimento do circuito deve-se levar em conta alguns fatores básicos. Um deles evidentemente é a sua potência, quanto maior a potência, maior o alcance. Quando se pretende trabalhar com potências acima de 1W, o transmissor deverá ter uma ou mais etapas amplificadoras de RF. Um oscilador comum, conforme o que aparece na figura acima, não fornece mais que algumas centenas de miliwatts, mesmo com transistores mais potentes, além disso, a instabilidade é um outro fator que conta pontos negativos quando se pretende irradiar um sinal a partir de um simples oscilador. O acoplamento com a antena também é de fundamental importância. Se a saída de um transmissor não estiver corretamente acoplada ao cabo e este à antena, haverá perdas bastante significativas e, no caso de transmissores com maior potência, as etapas de saída poderão queimar-se. Isto porque parte do sinal que era para ser irradiado volta para o transmissor. O uso de um medidor de ROE (Relação de ondas estacionárias) nestes casos é indispensável. Para exemplificar imagine uma bomba de água que é capaz de fornecer 10 litros por segundo e na sua saída é ligada uma válvula que libera apenas 4 litros por segundo e em seguida um cano que conduz 6 litros por segundo. O resultado não poderia ser outro senão a danificação de um ou mais destes três elementos. A situação é mais ou menos parecida em um transmissor de FM. Digamos que a sua saída fornece 300 Watts de potência com uma impedância de 50 ohms e é conectada a um cabo que suporta 250W com 75 ohms de impedância e por fim a antena que trabalha com uma potência máxima de 150W e sua impedância é de 50 ohms. Não é difícil imaginar o que aconteceria neste caso. O correto seria usar o cabo e a antena compatíveis com a saída do transmissor. Outro fator de extrema importância é a antena que será discutida a seguir.

Antenas
Sem dúvida nenhuma o componente mais crítico em um sistema de transmissão é a antena. Ela é responsável por transferir o sinal gerado pelo transmissor para o espaço e, portanto, deve estar perfeitamente calibrada para a frequência de trabalho. Existem inúmeros modelos de antenas com suas características peculiares e que devem ser levadas em conta quando se pretende montar um sistema irradiante. A polarização é uma delas. Os sinais de rádio podem ser polarizados verticalmente ou horizontalmente. Grande parte dos serviços de comunicação usam a polarização vertical. A polarização horizontal é usada em alguns serviços de comunicação e também pelas emissoras de televisão. Existe ainda a polarização circular que é adotada pelas emissoras de rádio FM. A vantagem deste tipo de polarização é que a antena do rádio pode estar tanto na vertical quanto na horizontal que não ocorrerão perdas na recepção.Se uma estação transmite um sinal polarizado verticalmente, a antena receptora também deve estar posicionada desta forma, caso contrário haverá uma perda em torno de 20dB.

Outra característica das antenas que contribui para o bom alcance da portadora gerada por um transmissor é o seu ganho. Obviamente, quanto maior o ganho, maior o alcance. As conhecidas antenas plano-terra de 1/4 de onda ou pé-de-galinha, como muitos a chamam, tem um ganho típico de 0dB. Já as de 5/8 de onda tem um rendimento bem maior, seu ganho gira em torno de 3dB, sendo portanto, mais indicadas para uma maior cobertura. Muitos rádio amadores utilizam esse tipo de antena em suas estações, o que proporciona uma grande melhoria nas comunicações, contudo, essas antenas são bem mais caras que as de 1/4 de onda. Via de regra, quanto maior o ganho, mais cara a antena.

Por fim uma outra característica das antenas de fundamental importância na área de cobertura proporcionada por um sistema irradiante é o tipo de irradiação. Existem dois tipos: omnidirecional (não direcional) que irradia o sinal em todas as direções e unidirecional. Esta última concentra o sinal em uma única direção e é altamente indicada para sistemas de comunicação a longa distância. Para se ter uma idéia, vamos supor que um transmissor esteja conectado a uma antena omnidirecional e irradie seu sinal em um raio de 1 Km, este mesmo transmissor, com uma antena direcional, irradiará o sinal a uma distância de mais de 50 Km, dependendo das características da antena, porém em uma única direção. Imagine a lâmpada de uma lanterna que concentra o seu foco de luz em um único ponto, a luminosidade será bem mais forte nessa direção, do que a luminosidade proporcionada pela mesma lâmapada fora da lanterna uma vez que ela emite a luz em todas as direções.

Observe nas figuras abaixo os padrões de irradiação de uma antena omnidirecional e outra unidirecional.

Nas próximas figuras são mostrados alguns dos modelos de antenas mais usados nos diversos serviços de comunicação

Esta é a famosa plano-terra, ou pé-de-galinha. Ela opera com 1/4 de onda e o seu ganho típico é de 0dB. É bastante usada em emissoras de rádio comunitárias e também em serviços de comunicação em VHF. A polarização é vertical.

Esta ilustração representa uma antena de 5/8 de onda. Ela é superior à plano terra, pois o seu ganho típico é de 3 dB, portanto, a cobertura é maior. Como o próprio nome já diz, ela é dimensionada para trabalhar com 5/8 de onda da frequência a ser transmitida. Este tipo de antena é bastante usado nos mais diversos serviços de comunicação em VHF. Sua polarização também é vertical.

Nesta representação pode-se observar um exemplo de antena direcional do tipo Yagi com 6 elementos cujo ganho é da ordem de 7dB (existem antenas com mais de 15 elementos onde o ganho pode superar os 16dB) - Obs.: Não confundir com antena de TV. Esta é a antena mais indicada para quem pretende chegar mais longe, contudo o sinal não é irradiado em todas as direções, como nos exemplos anteriores. A escolha desta antena pode representar a grande diferença na qualidade de recepção em locais onde a maioria dos receptores se concentram em uma determinada área. Ela pode ser polarizada tanto na vertical quanto na horizontal.

Acoplamento
Para que um transmissor transfira todo o seu sinal para uma antena o acoplamento deve ser o melhor possível e não apenas ligando-se diretamente a antena ao coletor do transistor de saída como aparece em muitos esquemas. O principal fator que se deve levar em conta é a impedância. Para transmissores de FM a impedância padrão é de 50 ohms. Existem no mercado alguns tipos de cabos coaxiais e antenas especialmente projetadas para este fim. Desta forma fica muito mais fácil a calibração de um sistema transmissor.

Algumas técnicas são usadas para realizar o acoplamento entre o transmissor e o cabo. Os principais componentes encontrados nestes circuitos são capacitores, trimmers e bobinas que, além de acoplarem uma etapa à outra funcionam também como filtros reduzindo bastante a irradiação de harmônicas e espúrias responsáveis por interferências em outros aparelhos.

Nas figuras abaixo se pode observar alguns exemplos comuns de circuitos que são usados para o acoplamento entre o transmissor e o cabo / antena.
A melhor forma de acoplamento é mostrada na figura seguinte. Nela uma bobina secundária é enrolada juntamente com a bobina tanque e o sinal enviado a um filtro piEste sistema representa uma grande vantagem, pois como o sinal é extraído da bobina secundária e esta não tem ligação direta com o circuito de saída do transmissor, não há transferência direta via coletor, portanto a impedância característica do circuito de saída não influi sobre as etapas seguintes. Outra vantagem é que há uma grande redução na interferência do cabo e da antena sobre a saída do transmissor.

Projetos Práticos
A seguir encontram-se dois projetos de antenas, uma omnidirecional e outra direcional para serem usadas em transmissores de FM.

1o Projeto: Antena Plano-Terra
O primeiro projeto apresentado é o de uma antena plano-terra omnidirecional. O ganho é de 0dB e ela poderá melhorar o alcance de seu transmissor caso você use uma antena interna. Ela opera com 1/4 de onda e não apresenta grandes dificuldades na montagem e no ajuste. A potência máxima recomendada é de 150 W. O esquema elétrico desta antena é mostrado a seguir.

O elemento irradiante é ligado ao fio central do cabo enquanto os quatros elementros que formam a terra são ligados à malha do cabo.

A fórmula para se calcular o tamanho dos elementos é bastante simples: C = 75 / Fo. Onde C é o comprimento dos elementos, 75 é o fator constante para divisão e Fo a frequência de operação. O resultado é dado em metros.

Para exemplificar vamos supor que você tem um transmissor que opere na frequência de 105,1 MHz. Aplicando a fórmula : C = 75 / 105,1, portanto, C = 0,713606. Arredondando, C = 0,71 m ou 71 cm.

A próxima figura ilustra um exemplo da antena montada.
Aqui nota-se a posição dos quatro elementos que formam o terra em um ângulo de 45 graus em relação ao mastro. Desta forma, a impedância é de 50 ohms.

2o Projeto: Antena direcional de 4 elementos
Este projeto é mais indicado para aqueles que já detêm uma certa experiência em RF, visto que o bom desempenho vai depender fundamentalmente dos ajustes. Trata-se de uma antena direcional formada por quatro elementros cujo ganho é de 5 dB. O acoplador é do tipo Gama Match o que garante uma ótima transferência de sinal e o correto ajuste da impedância que deve ser de 50 ohms. A potência máxima para esta antena é de 100 W.
A seguir encontra-se o esquema elétrico.

Como você pode observar, existe um conector que recebe o sinal do cabo e o aplica à antena. O pino central é ligado a um trimmer de 0 - 60 pF que por sua vez é ligado ao elemento irradiante através de um tubo de menores proporções. Este conjunto forma o Gama Match. Note que os elementos são aterrados, inclusive o irradiante. Todos são ligados à gôndola metálica que é ligada ao terra do conector. Na próxima figura é possível ver como fica a antena montada.

Observe as conexões dos elementos e do Gama Match. Os elementos são fixados por meio de parafusos. Abaixo o Gama Match é visto em detalhes.

Agora vamos às fórmulas para se calcular o tamanho e o espaçamento entre os elementos.

Comprimento do elemento irradiante: C = 142,5 / fo. C é o comprimento, 142,5 o fator constante e fo a frequência de operação.
  • Refletor: 0,49 . (Comprimento de onda, ou seja, 300 / fo)
  • 1o Diretor (a partir do irradiante): 0,43 . 
  • 2o Diretor: 0,40 . 
  • Espaçamento entre os elementos
  • Refletor / irradiante: 0,25 . 
  • Irradiante / 1o diretor: 0,15 . 
  • Irradiante / 2o diretor: 0,15 . 
  • Gama Match
  • Ponto A: 0,01 . 
  • Ponto B: 0,06 . 
Apesar das fórmulas fornecerem uma indicação precisa dos tamanhos e espaçamentos entre os elementos de uma antena há sempre a direfença entre a teoria e a prática e, em se tratando de RF, essa diferença é bastante presente. A recomendação é que antes de montar definitivamente a antena os elementos e o Gama Match sejam dotados de algum mecanismo que permita a variação tanto do tamanho como dos espaçamentos entre si.

O auxílio de um medidor de intensidade de campo e de um medidor de ROE são indispensáveis para o melhor ajuste neste tipo de antena, principalmente quando o transmissor tiver uma potência razoável.

Para aqueles que não se sentiram animados a montar esta antena, existe no mercado uma antena direcional para FM que também poderá ser usada, contudo, sua impedância é de 75 ohms, logo o cabo também deverá ser de 75 ohms (cabo coaxial para TV), assim como a saída do transmissor.

Com estas informações aqueles que estudam o assunto terão uma ferramenta a mais no desenvolvimento de seus projetos.

Se você gostou e quer ir mais a fundo nos estudos, existe um bom livro, em inglês, chamado Antenna's Hand Book, ele traz uma série de informações e fórmulas para quem pretende construir antenas. É um tanto quanto técnico e também é difícil de se encontrar, mas é uma ferramenta bastante útil. Uma outra dica são os sites sobre antenas. No Brasil existem páginas de rádio amadores que trazem muitas informações.

Circuito avaliador de transmissores

Aviso: Este artigo apresenta um circuito que não pode operar regularmente devido a restrições que estão sob o controle da Agencia Nacional de Telecomunicações(ANATEL). Portanto, a matéria publicada aqui tem apenas um objetivo didático. O uso deste material é de total responsabilidade do leitor.

O esquema elétrico do circuito da figura abaixo é de um avaliador de transmissores. Além de poder avaliar o funcionamento de transmissores, também pode-se usá-lo para fazer ajustes em sistemas de antena ou sintonia de transmissores para obtenção de melhor desempenho. O ponto de nulo do instrumento é ajustado pelo potenciômetro de 4K7 ohms e o medidor pode ser um microamperímetro ou miliamperímetro com fundo de escala na faixa de 100uA a 1mA. O choque de RF XRF é enrolado num resistor de 100kohms/2W constando de 50 espiras de fio nº30.

Esquema Chaveador de RF

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O esquema elétrico do circuito da figura acima é um circuito chave de RF. A chave do circuito é o diodo PIN MPN3401. Este tipo de diodo pode chavear de um valor baixo de resistência para um valor baixo de capacitância, dependendo se o diodo está cortado ou saturado. O circuito usa ambas as propriedades, ou seja, conduzindo (baixa resistência) ou bloqueado (baixa capacitância) o sinal de entrada. Como este diodo é difícil de se achar, pode-se usar outro diodo para RF que atendam as características:

• Tensão reversa > 35V
• Potência dissipada = 400mW
• Capacitaria de junção < 1pF
• Resistência série < 700 m Ohms

Outros diodos fora destas características atenuam muito o sinal, além de alterar a resposta em freqüência do sinal. Também se pode acrescentar mais entradas, colocando-as todas em paralelo implementando um circuito seqüencial para fazer o chaveamento.

Lista de material:
• D1 à D6 – Diodo PIN MFN3401
• Q1/Q2 – 2N2222
• C1 à C7 – 0.001uF
• L1 à L3 – 10mH
• R1/R2 – 330r
• R3/R4 – 10kr
• R5/R6 – 1kr

Circuito Amplificador de RF

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O esquema elétrico do circuito apresentado na figura abaixo é de um amplificador de pequenos sinais. O ganho irá variar de acordo com a frequência. Este circuito foi montado e testado em uma faixa de frequência de 500kHz até 10MHz e apresentou uma boa resposta em frequência de saída. Este pode ser utilizado como pré-amplificador para circuitos que recebem OM(ondas médias).

Circuito Amplificador de FM para 10W

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O esquema elétrico do circuito da figura abaixo é um amplificador que aumenta a potência de um transmissor de FM de 50mW para 10W, na faixa de 88 a 108MHz. Trata-se de uma montagem bastante crítica e os transistores de potência de RF devem ser montados em radiadores de calor e manuseados com o máximo de cuidado.

A bibina L1 é formada por 4 espiras de fio de 1mm de diâmetro em forma de 8mm de diâmetro. A bobina L5 é formada por 7 espiras de fio de 0,5cm de diâmetro em fôrma de 6mm de diâmetro. A bobina L5 é enrolada em fio de 1mm e consta de 3 espiras em fôrma de 10 mm de diâmetro. Finalmente a boina L7 consta de 4 espiras de fio de 1mm de diâmetro em fôrma de 10mm. O transformador T1 contém L2, L3 e L4 e tem nessas bobinas 1 espira de fio de 0,5 mm.

Circuito Transmissor de FM de Banda Monaural

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O esquema elétrico da figura acima apresenta um transmissor de FM de alta qualidade Monaural que é útil para uma variedade de aplicações. O audio da TV ou de um sistema de entretenimento pode ser transmitido para um fone de ouvido ligado a um dispositivo receptor de rádio. O audio vindo de um receptor AM colocado próximo a uma janela pode ser retransmitido para o interior de uma construção feita de metal onde a recepção do sinal AM não é possível.